Por Paulo Pelanda
É inegável a qualidade da seleção da Espanha quando tem
a bola no pé. A equipe de Vicente Del Bosque consegue, em média nas suas
partidas, cerca de 65% de posse de bola, sem deixar a outra equipe ter espaço
para jogo.
Durante seus anos no comando da seleção espanhola, Del
Bosque tentou colocar na cabeça de seus jogadores que com a bola no pé, a
equipe teria poucas chances de sofrer um gol, e com sucesso, os jogadores
aceitaram a ideia.
Porém, nesta partida contra a Itália, válida pelas
semifinais da Copa das Confederações, em que a Espanha venceu nas penalidades,
a “azurra” (como é conhecida a seleção da Itália), conseguiu acabar com essa
hegemonia espanhola com a bola nos pés.
Na imagem abaixo, temos a explicação de como o técnico
Cesare Prandelli, da Itália, conseguiu tirar a bola dos pés da seleção de Del
Bosque, e durante a partida, levar muito perigo à meta de Casillas. A ideia decomo evitar a posse de bola espanhola já havia sido dita por Dado Cavalcanti (técnico do Paraná Clube), que afirmava que isto poderia ser um tiro no própriopé, já que daria espaço aos atacantes espanhóis. Clique e confira.
A ideia de Prandelli era adiantar Candreva e Marchisio para não deixar os bons laterais Arbeloa e Jordi Alba (uma das principais peças ofensivas da Espanha) ir para o ataque. Com a chegada de Maggio e Giaccherini, ele conseguia levar perigo à meta espanhola.
A ideia de Prandelli era adiantar Candreva e Marchisio para não deixar os bons laterais Arbeloa e Jordi Alba (uma das principais peças ofensivas da Espanha) ir para o ataque. Com a chegada de Maggio e Giaccherini, ele conseguia levar perigo à meta espanhola.
Durante a partida, a Itália foi melhor, porém nas
penalidades, a equipe não teve a mesma competência para segurar a Espanha, e
após Bonucci desperdiçar a sétima penalidade, Jesús Navas foi para a bola e não
decepcionou: marcou e classificou a Espanha para a final.