Parabéns, SELEÇÃO!

Por Paulo Pelanda

Desconfiança e medo de um grande vexame. Isto marcou a torcida brasileira enquanto a Copa das Confederações não começava, ainda mais quando Felipão deixou o meia Ronaldinho Gaúcho (Atlético/MG) e o volante Ralf (Corinthians) fora da lista de convocados para a competição.

A desconfiança não poderia ser diferente. Após a vexatória passagem de Mano Menezes no comando brasileiro, onde o treinador não conseguiu achar e seleção ideal para as disputas dos amistosos que antecedia a competição da FIFA.

Com a chegada de Felipão, a esperança se renovou porém, ele não conquistou grandes resultados nos amistoso. Mas quando a Copa das Confederações começou, a torcida animou-se. Jogando um futebol envolvente, logo na primeira partida o Brasil venceu com autoridade o Japão, que mais tarde, daria trabalho para a Itália. Os gols foram marcados por Neymar, Paulinho e Jô.

Neymar foi o destaque da Seleção na Copa das Confederações (Foto: FoxSports)

Na segunda rodada, a equipe novamente jogou bem. Jogando contra o México, assim como frente ao Japão, logo no inicio da partida a seleção abriu o placar, mostrando a intensidade que Felipão gosta que suas equipes comecem as partidas. E novamente venceu: Neymar e Jô, novamente marcaram os gols.

Contra a Itália, pela terceira rodada, o maior desafio da seleção até o momento na competição. Jogando bem, dominando a Azurra, a seleção venceu por 4 a 2. Com um gol de Neymar e Dante e dois de Fred.

Após classificar-se em primeiro no grupo, com três pontos de diferença para o segundo colocado (Itália), a equipe de Felipão enfrentou o Uruguai, classificado em 2º lugar no grupo B. Está foi a partida mais complicada para o Brasil, já que o Uruguai não deixou a seleção começar pressionando-os. No começo da partida Júlio César salvou o Brasil após penalidade cobrada por Fórlan. E novamente o Brasil venceu: 2x1. Gols de Fred e Paulinho.

Classificação para a finalíssima! O tão esperando confronto entre Brasil e Espanha, a melhor seleção do mundo, atual campeã mundial, contra o mandante.

Ao contrário do esperado, a seleção Brasileira jogou muito melhor que a espanhola, apesar de ter menos posse de bola – ponto tradicional da Espanha, logo aos dois minutos de partida o artilheiro Fred abriu o placar. Sem levar perigo à meta brasileira, a Espanha apenas tocava bola. Aos 47 minutos, Neymar ampliou após belo passe de Oscar. Porém, pouco antes, David Luiz salvou a seleção brasileira tirando uma bola em cima da linha. Na segunda etapa, Fred, novamente, decretou a vitória e o título.

David Luiz salvou a Seleção quando o jogo estava 1x0. (Foto: divulgação)

Título este, recebido com euforia e sensação de dever cumprido por Felipão e seus comandados, já que sua equipe era uma incógnita, principalmente fora das quatro linhas, pela torcida e pela imprensa.

Parabéns Felipão, parabéns SELEÇÃO!